Classificação etária: M12
Duração: 1h20
Síndrome parte de Antes que matem os Elefantes transformando-o num novo espaço, solitário e individual, envolto num ambiente de utopia como uma suspensão da realidade, em busca do que ficou esquecido, do que se perdeu.
Vive-se a verdade, as expectativas, as aspirações e desencantos.
Baralham-se as convenções, e faz-se daquele lugar um outro, ou apenas um palco a existir como tal, numa relação entre o ser humano, o tempo, o espaço e a matéria.
Naqueles corpos reconstroem-se os afetos, o mundo imprime-se no olhar, no rosto, no corpo e nas palavras, em direção a outros caminhos do sentir.
Olga Roriz
. 17 Maio 2017
Este lugar acolhe as personagens assim como as atira para fora quando a sua função se esgota. Síndrome é o oposto de Antes que matem os Elefantes, é o oposto da realidade, nada é palpável ou definível.
Síndrome, sendo em seguimento de uma peça sobre a guerra, por oposição, encontra-se num nenhures, num tempo depois do tempo antes, num tempo antes de sabermos.
Síndrome é uma miragem.
O lugar está lá antes de tudo mas não existe.
O pulsar da luz marca o início de toda a ação. Desvendando e ocultando o que está para vir ou o que nunca existiu.
Ouvem-se memórias de guerra, descrições de casas destruídas, imagens ausentes de homens, mulheres e crianças.
Cada um procura reconstruir-se, exaltando, lamentando, retraindo-se ou abandonando-se ao desejo.
É uma lenta marcha fúnebre.
Olga Roriz, 13 Junho 2017
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Digressão
30 Jun, 1 – 2 Jul, 21h00
Teatro São Luiz, Lisboa – Estreia
8 Jul, 21h30
Teatro Aveirense, Aveiro
30 de Set, 21h
Teatro Municipal de Bragança, Bragança
28 de Out, 21h30
Casa das Artes, Vila Nova de Famalicão
4 de Nov, 21h30
Teatro Municipal de Viana do Castelo, Viana do Castelo
17 de Nov, 21h30
Cine-Teatro Louletano, Loulé
10 de Fev de 2018, 21h30
Centro de Artes de Águeda, Águeda