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O Salvado

Um Solo de Olga Roriz
Estreia 3, 4 e 5, Jul. 2025
Teatro Carlos Alberto (Porto)

Em coprodução com o São Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional São João, Teatro Aveirense e Cineteatro Louletano

Dez anos passados do último solo, A Sagração da Primavera, a coreógrafa volta a sentir-se impelida a um novo impacto consigo mesma.
Com título, O Salvado (tudo o que ela conseguiu salvar), é por ora uma ideia, uma intenção por descobrir.
A sua procura não passa pela pesquisa de linguagem, mas pela continuação de uma luta partilhada.
Agarrando na vida como um naufrágio, o que se consegue salvar desta catástrofe? Que objetos, que coisas se livraram do perigo? O que consegue uma vida de sete décadas, ainda preservar?  O que traz agarrado que se consiga ainda desprender e tornar matéria?
O que não morreu ainda nela? Do que se conseguiu libertar?
Traces of time into the skin.
A sua coleção de sapatos… Os seus vestidos… O seu humor…
Que corpo é agora o seu? Que histórias terá ainda para contar?
Tudo suspenso tudo no ar…. Tudo suspenso tudo na memória… Na nuvem… in the cloud.
Ouve-se a abertura das suas músicas preferidas.
Será que se ouve a sua voz?
Todas estas questões carecem de outras tantas e sobretudo de reflexão numa pesquisa.
A violência e o enfado no imaginário desta criadora, de proporções muito acima da matéria, nunca a deixaram suscetível a uma relação com o vazio.

A hora em que não sabíamos nada uns dos outros

Sex., 11 Abr., 20h
Sáb., 12 Abr., 19h
Centro Cultural de Belém, Lisboa

A Companhia Olga Roriz celebra 30 anos e remonta o espetáculo A hora em que não sabíamos nada uns dos outros, de Peter Handke, com direção de Olga Roriz, com elenco de 32 interpretes, que fazem e fizeram parte da Companhia ao longo deste percurso.

Direção: Olga Roriz | Texto: Peter Handke | Tradução: João Barrento
Intérpretes: António Bollaño, Dinis Duarte, Leonor Alecrim, Marta Jardim, Marta Lobato Faria, Roge Costa, Yonel Serrano e elenco convidado: Adriana Queiroz; André de Campos; Beatriz Valentim; Carla Ribeiro; Catarina Câmara; Félix Lozano; Filipa Mayer; Filipe Baracho; Francisco Rousseau; Hugo Martins; Ludger Lumers; Luis Caboco; Mafalda Saloio; Maria Cerveira; Maria Fonseca, Miguel Moreira; Patricia Henriques; Rafaela Salvador; Ricardo Machado; Ricardo Teixeira; Rita Calçada Bastos; Sara Carinhas; Sónia Aragão; Susana Queiroz e Sylvia Rijmer

Coprodução | Companhia Olga Roriz, Município de Loulé, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal

+Info | Bilhetes

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Digressão 2025

A hora em que não
sabíamos
nada uns dos outros

11 e 12 Abr.
Centro Cultural de Belém, Lisboa

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O Salvado

3, 4 e 5 Jul., Teca, Porto (Estreia)

9, 10, 11 e 12 Jul., São Luiz Teatro Municipal, Lisboa

18 Jul., Fórum Cultural Luísa Todi, Setúbal

13 Set., Teatro das Figuras, Faro

19 Set., Teatro Aveirense, Aveiro

26 Set., Teatro Joaquim Bernardes, Ponte de Lima

10 Out., Casa das Artes de V. N. Famalicão

25 Out., Centro Cultural de Lagos

8 Nov., CAE – Figueira da Foz

29 Nov., Centro Olga Cadaval, Sintra

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CORPOEMCADEIA

14 e 15 Jun.
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

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FOR – Formação Olga Roriz

Aulas Práticas
Para profissionais e estudantes de Dança,
integradas nos cursos da FOR Dance Theatre.
Vagas limitadas e sujeito a confirmação.

Contemporâneo
2ªs, 4ªs e 6ªs, das 10h30 às 12h
3ª e 5ªs das 9h às 10h30
Professor Yonel Serrano
Professora Patrícia Henriques

Condicionamento Físico
2ªs, 4ªs e 6ªs das 9h às 10h30
Professora Patrícia Henriques

Preçário
Aula avulso | 8€
Caderneta mensal 6 aulas | 40€
Caderneta mensal 10 aulas | 50€
Caderneta mensal 20 aulas | 95€
Mensalidade 1 aula/dia | 90€

+Info | Email

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Atelier de Criação
com Marta Lobato Faria

De 6 Jan., a 27 Mar.

Marta Lobato Faria, inicia o seu percurso profissional na Holanda em 2000, bailarina-criadora e professora da COR desde 2010. Partilha neste atelier processos de criação, servindo-se das ferramentas que utiliza para a construção das suas improvisações. Uma espécie de composição a partir da presença de um corpo empoderado e a sua consciência emocional.

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Residências Artísticas

Mário Coelho
Quando eu morrer, vou fazer filmes no inferno!

23h33. Estamos num apartamento, como qualquer outro, habitado por uma jovem rapariga. 23h36. Uma porta abre-se. 10 corpos entram repentinamente na sala. Começam a dançar. Habitam aquele espaço como se fosse seu. 23h37. A jovem rapariga dirige-se à sala, chocada e em pânico. Não percebe o que fazem aqueles estranhos na sua casa. Como entraram? O que querem? Tenta expulsá-los, mas é ignorada. 00h00. Inicia-se um pesadelo que perdurará. Uma tragédia hereditária. A procura de respostas para o porquê de tanta merda nos acontecer.

Texto e encenação| Mário Coelho;  Interpretação |Alice Azevedo, Ana Valentim, Anabela Ribeiro, Anna Leppänen, Cleo Diára, Júlia Valente, Leonardo Garibaldi, Lúcia Moniz, Mariana Gomes, Matilde Jalles, Pedro Baptista e Rita Rocha Silva; Desenho de Luz | Manuel Abrantes; Apoio em vídeo | Miguel Cravo; Produção | Leonardo Garibaldi; Coprodução | Centro Cultural de Lagos, Cine-Teatro Constantino Nery — Teatro Municipal de Matosinhos, Culturgest — Fundação Caixa Geral de Depósitos, O Espaço do Tempo, Teatro-Cine de Torres Vedras, Theatro Circo Braga

Marlene Monteiro Freitas
Cour D’Honneur

O projecto é a nova criação de Marlene Monteiro Freitas para o Cour D’Honneur, edição de 2025 do Festival de Avignon.

Equipa: Marlene Monteiro Freitas e Ben Green

SillySeason
Antígona

A instalação Antígona, do colectivo SillySeason, recupera a narrativa trágica da obra homónima de Sófocles (442 a.C.), onde Antígona dá sepultura ao seu irmão Polinices, contrariando as ordens expressas pelo rei Creonte, que, ao sabê-lo, ordena que aquela seja enterrada viva. É, então, travado um duelo: Antígona versus Creonte, lei divina versus lei estatal, convicção humana versus imparcialidade do dever. O diálogo entre estas duas posições antagónicas materializadas em duas versões fílmicas da mesma obra – revela-se impossível, já que, juntas, se anulam. Assim, mediante a personificação da figura de Polinices – que, embora morto, é o responsável pelo despoletar do conflito narrativo –, o colectivo SillySeason – que aguarda que lhe dêem sepultura ou que o deixem ao abandono – propõe ao espectador, cuja liberdade para entrar e sair do espaço expositivo é total, uma tomada de posição: a de Antígona, a de Creonte ou uma outra qualquer. Tal proposta é feita através de um trabalho de apropriação de pinturas icónicas – retratos que ensaiam a morte humana, nomeadamente a de indivíduos que abdicaram das suas vidas em prol de ideais políticos, religiosos ou artísticos –, onde se encenam e se deformam as ideias de espera e de morte, como se de um acto de resistência se tratasse.

 

Raquel Bulha
Timbre

A formação TIMBRE, é sobre a voz, sobre o corpo, sobre a personalidade

Márcio Laranjeira
Tudo o que podiamos ter feito

O projecto-residencia pretende com os ensaios delinear a estrutura narrativa dos diálogos e construção de personagens com base na investigação simultânea feita por personagem. Artísticamente partimos dessa responsabilidade criativa. Com este trabalho será apresentada a peça escrita Tudo o que Podíamos Ter Feito ao Grupo de Teatro Os Posessos, bem como a sua versão narrativa para projecto de desenvolvimento de longa-metragem à Produtora Primeira Idade.

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Residências Artísticas Anuais

Artistas residentes
João Rapozo
EIF[E] – Escola Informal de Fotografia
Camboja Selecta
André de Campos
The Portfolio Project
Manga Theatre
BodyBuilders & Rafael Alvarez
Razões Pessoais Associação Cultural

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