Em coprodução com o São Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional S. João, Porto, Município de Loulé, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Estreia dia 29 de Abril de 2023 no CineTeatro Louletano
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Do dramaturgo austríaco, Peter Handke “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros” (1992), é uma peça originalmente composta por 450 membros do elenco, caminhando numa praça representada como uma cidade com acontecimentos em curso. Handke foi inspirado pelas contínuas viagens diárias vistas das suas incontáveis janelas de hotel. O seu objetivo seria criar um dia na vida de uma praça da cidade seguindo um conjunto de direções de palco. Em vez de copiar ações diretamente do guião e transpor para palco a realidade, quer-se desenvolver outro tipo de reflexão e construção.
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Interessa-nos questionar, trinta e um anos passados da criação desta peça, o que mudou no mundo. Após guerras, pandemias, estados que persistem em oprimir, uma humanidade que continua racista, machista, pobre, classicista, punitiva e sem imaginação. Parece-nos que este título nos quer dizer agora muito mais. Que o que sabemos uns dos outros e de nós próprios é um poço cada vez mais escuro e que é urgente abrir canais à transformação, à criação da utopia.
Olga Roriz | Abr. 22
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The hour we knew nothing of each other
A co-production with the São Luiz Municipal Theatre, the National Theatre, S. João, Porto, the Loulé Municipality and the Vila Nova de Famalicão Casa das Artes
Premiere on the 29th of April, 2023 at CineTeatro Louletano
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“The Hour We Knew Nothing of Each Other” (1992), by the Austrian playwright Peter Handke, was originally a play made up of 450 characters walking in a town square, represented as a city with events in progress. Handke was inspired by the continuous daily journeys he saw from his innumerable hotel windows. His objective was to create a day in the life of a city town square following a set of stage directions. Rather than copy actions directly from the script and transpose reality onto the stage, we want to develop another type of reflection and construction.
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We are interested in questioning what has changed in the world, thirty years after the creation of this play. Following wars, pandemics, States that persist in oppressing, humanity remains racist, sexist, poor, elitist, punitive and lacking in imagination.It seems this title now wants to tell us much more. That what we know of each other and of ourselves is an increasingly darker hole, and that it is urgent we open channels for transformation and for the creation of utopia.
Olga Roriz | Abr. 22
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De/ By
Peter Handke
Tradução/ Translation
João Barrento
Direção/ Direction
Olga Roriz
Intérpretes/ Performers
António Bollaño, Dinis Duarte, Gaya de Medeiros, Marta Jardim, Marta Lobato Faria, Roge Costa, Yonel Serrano e comunidade local
Banda sonora/ Soundtrack
João Rapozo, Olga Roriz
Cenografia e adereços/ Scenography and props
Eric Costa
Guarda-roupa/ Wardrobe
Companhia Olga Roriz
Desenho de luz/ Lighting design
Cristina Piedade
Edição de som/ Sound Editing
João Rapozo
Assistência à criação e apoio à comunidade/ Creation assistance and community support
André de Campos
Assistência a ensaios e apoio à comunidade/ Rehearsal assistance and community support
Victória Bemfica
Assistência de adereços/ Props assistance
Paula Hespanha
Assistência de figurinos/ Costumes assistance
David Duarte
Direção técnica e operação de luz/ Technical direction and light operation
João Chicó
Operação de som/ Sound operation
PontoZurca
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Companhia Olga Roriz
Direção/ Direction
Olga Roriz
Direção de produção/ Production direction
António Quadros Ferro
Produção executiva/ Executive production
Ricardo Domingos
Gestão/ Management
Magda Bull
FOR Dance Theatre e residências/ FOR Dance Theatre and residencies
Lina Duarte
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