Não destruam os Mal-Me-Queres

Estreia a 31 de Janeiro de 2002 | Centro Cultural de Belém, Lisboa
Coprodução: Fundação das Descobertas

Uma peça em 5 actos, 5 pactos e 5 factos

Pele em carne e osso.

Reflexão sobre o corpo e a problemática do ser humano face a si mesmo e ao seu reflexo nos outros.
Confronto entre o corpo que se tem e o que se queria ter.
Corpo ávido de desejo.
Procura da consciência de si.
Exaltação do corpo inteligente.

Pele em carne nua.
Exposição da beleza efémera, da fragilidade e da força.
Busca utópica da preservação.
Instinto à flor da pele.
Impossibilidade de se sair do ponto de partida.
Um sentir, um estar, um ocupar.

Pele em carne viva.
Partilha em perpétua provocação.
Percurso lento por entre corredores silenciosos e vazios.
Corpo feito de mármore quente e palpitante.
Um fazer e desfazer para lá do tempo e do espaço.

Pele em carne fria.

Pele em carne crua.

Olga Roriz, Novembro 2001

Premiere on January 31, 2002 at Small Auditorium Centro Cultural de Belém, Lisbon

A play in 5 acts, 5 pacts and 5 facts

Skin in the flesh.
Reflecting on the body and the human condition and its reflection on others.
Confronting the body that we have and the body we would like to have.
A body filled with desire.
A search of each one’s conscience.
Exalting the intelligent body.

Skin in naked flesh.
Exposure of an ephemera beauty, of the fragility and the force.
Utopian search for preservation.
Instinct on the flower of the skin.
An impossibility to leave the starting point.
A feeling, a state, an occupation.

Skin in raw flesh.
A partition in a perpetual provocation.
A slow course among noiseless and empty corridors.
A body of marble, warm and pounding.
To do and undo beyond time and space.

Skin in cold flesh.
Gesture, pose, mind.
Action – reaction.
Power and impotence.
Voluptuousness.
Passion.

Skin in raw meat.

Olga Roriz | November, 2001