Estreia a 7 de Outubro de 2011 | Teatro Camões, Lisboa

É um espetáculo sobre nós, seres afetuosos, facilmente domesticáveis, afeiçoados, dóceis e selvagens, perigosos e cruéis. O jogo de poderes. A sedução. O desejo. O domador e o domesticado. As funções e disfunções. A dependência. Reações e confusões. A vivência possível. A ironia de uma partilha forçada. A falsa privacidade. O engano. O acaso. Brincar como se fosse ao acaso. Homens e mulheres afeiçoados por si próprios. Auto domesticados. Selvagens. Um espaço interior com paredes, portas e janelas imaginárias. A luz é apenas uma memória. O som da cidade decepou-se no tempo. A clausura torna-se real.

Olga Roriz. 10 Fevereiro 2008.

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É a montagem que justifica a velocidade do que estamos a ver: corpos permanentemente a fazerem coisas, a fazerem coisas uns aos outros, entre a obsessão e a inocência. Esta vertigem, permanente, solidifica a peça porque recusa a ideia de protagonistas, anula a hipótese de personagens, contraria a ideia de construção linear.

Tiago Bartolomeu Costa, Ípsilon – jornal Público, 6 de outubro de 2011

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Direção, espaço cénico e figurinos
Olga Roriz
Intérpretes
Catarina Câmara, Maria Cerveira, Marta Lobato Faria,
Bruno Alexandre, Pedro Santiago Cal
Seleção musical
João Rapozo e Olga Roriz
Música
Arvo Part, Bonobo, Bebe, Caverna, Carlos Gardel,
Eleni Karaindrou, Gotan Project, Joan Jeanrenaud,
Jonny Greenwood, Pink Martini, The Chemical Broyhers,
Wax Poetic
Desenho de luz
Cristina Piedade
Assistente da direção
André Louro
Assistente de cenários e figurinos
Maria Ribeiro
Pós-produção áudio
João Rapozo
Desenho e operação de som
Sérgio Milhano
Técnico de luz
Daniel Verdades
Diretor de produção
Pedro Quaresma
Secretariado Produção
Teresa Brito

Premiere on October 7, 2011 at Teatro Camões, Lisbon

PETS is a performance about us – affectionate beings, easily domesticated, dedicated, docile and wild, dangerous and cruel.

No, it’s not(False)! It is a performance where we try to observe the untouchable.

Private and public life: our daily life, routines and habits. Silence and the solitude. Small spaces. Space that in fact has no space. Mounting debris and recycling affections, objects, the senses.

Hustle and bustle and inertia being recycled. Those small words. The search for names. Prizes and surprises. Power struggles. Seduction. Desire. The dominator and the domineered. Functions and dysfunctions. Dependency. Relationships and confusion. Forbidden intimacy. The irony of forced sharing. False privacy. Deceit. Random things. Playing by chance.

Man and woman fond of themselves. Self-domesticated. Savages.

An indoor space with walls, imaginary doors and windows. The light it is but a memory. The sound of the city severed through time. The enclosure becomes real.

Olga Roriz | June 26th, 2011