Estreia a 7 de Outubro de 2011 | Teatro Camões, Lisboa
É um espetáculo sobre nós, seres afetuosos, facilmente domesticáveis, afeiçoados, dóceis e selvagens, perigosos e cruéis. O jogo de poderes. A sedução. O desejo. O domador e o domesticado. As funções e disfunções. A dependência. Reações e confusões. A vivência possível. A ironia de uma partilha forçada. A falsa privacidade. O engano. O acaso. Brincar como se fosse ao acaso. Homens e mulheres afeiçoados por si próprios. Auto domesticados. Selvagens. Um espaço interior com paredes, portas e janelas imaginárias. A luz é apenas uma memória. O som da cidade decepou-se no tempo. A clausura torna-se real.
Olga Roriz. 10 Fevereiro 2008.
Pets
É a montagem que justifica a velocidade do que estamos a ver: corpos permanentemente a fazerem coisas, a fazerem coisas uns aos outros, entre a obsessão e a inocência. Esta vertigem, permanente, solidifica a peça porque recusa a ideia de protagonistas, anula a hipótese de personagens, contraria a ideia de construção linear.
Tiago Bartolomeu Costa, Ípsilon – jornal Público, 6 de outubro de 2011