Estreia a 11 Julho 2014 | Centro Cultural de Belém, Lisboa

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“A Terra, um manto espesso e sólido permanentemente ativo que de uma forma poética nos irá lentamente cobrir. O Corpo, um tremor constante que se repercute das suas profundezas transpirando sons e vibrações.
Terra e corpo numa paragem telúrica que se divide e confunde entre a suspensão do tempo, a acumulação do sangue, a leveza dos ossos numa visão invertida das ideias e das memórias.
Matérias vivas em comunhão, perfeita ou imperfeita passiva ou conflituosa, delicada ou agreste mas sempre em constante mutação.
Sempre adoradores da terra, de muitas terras.”

Olga Roriz. 27 Dezembro 2013.

“…Ênfase de uníssonos, jogos de contaminação e troca de frases compõem uma coreografia exigente onde violência e desequilíbrio combinam com sensualidade e calor. Os bailarinos são impressionantes, tanto por darem muito bem conta deste desafio em conjunto como por revelarem a qualidade que os distingue individualmente como corpos-pessoa. É pelo seu empenho que a terra, antes quieta no solo, agora se projeta no espaço aéreo e se funde com a pele. O movimento de altos e baixos trespassa tudo e o efeito é espetacular…”

Paula Varanda – Público, 16 Julho 2014.

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Coprodução
Centro Cultural de Belém
Teatro Nacional São João
Direção, espaço cénico e figurinos
Olga Roriz
Intérpretes
Maria Cerveira, Marta Lobato Faria
Patrícia Henriques, Bruno Alexandre, Bruno Alves
Seleção musical
Olga Roriz e João Rapozo
Música
Tcaikosky, Ólafur Arnols, Autechre
Senking, Henry Torgue, Laibach
Desenho de luz
Cristina Piedade
Assistente da direção e dramaturgia
Paulo Reis
Assistente de cenografia e figurinos
Maria Ribeiro
Pós produção áudio
João Raposo
Coordenação técnica e operação de luz
Manuel Alão
Técnico de som
Sérgio Milhano
Assessor da direção
Paulo Reis
Produção executiva e digressões nacionais
Henrique Figueiredo e Vasco Macide
Gestão e digressões internacionais
Joana Martins
Produção e secretariado
Teresa Brito

Premiere on July 11, 2014 at Big Auditorium of Centro Cultural de Belém, Lisbon

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The Earth, a thick solid mantle alive with activity, which slowly, poetically (will) covers us all. The body, an ongoing tremor that echoes Earth’s profundity, breathing out its sounds and vibrations.

Earth and body exist in a telluric landscape, divided and intertwined in the halting of time, where blood mounts and bones lighten in the reimagination of ideas and memories.

The union of living matter, perfect or imperfect, passive or conflicting, tame or wild, ever in constant flux.

Eternal admirers of the Earth, from many lands.

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Olga Roriz | December 27th, 2013