Estreia a 11 Julho 2014 | Centro Cultural de Belém, Lisboa
“A Terra, um manto espesso e sólido permanentemente ativo que de uma forma poética nos irá lentamente cobrir. O Corpo, um tremor constante que se repercute das suas profundezas transpirando sons e vibrações.
Terra e corpo numa paragem telúrica que se divide e confunde entre a suspensão do tempo, a acumulação do sangue, a leveza dos ossos numa visão invertida das ideias e das memórias.
Matérias vivas em comunhão, perfeita ou imperfeita passiva ou conflituosa, delicada ou agreste mas sempre em constante mutação.
Sempre adoradores da terra, de muitas terras.”
Olga Roriz. 27 Dezembro 2013.
“…Ênfase de uníssonos, jogos de contaminação e troca de frases compõem uma coreografia exigente onde violência e desequilíbrio combinam com sensualidade e calor. Os bailarinos são impressionantes, tanto por darem muito bem conta deste desafio em conjunto como por revelarem a qualidade que os distingue individualmente como corpos-pessoa. É pelo seu empenho que a terra, antes quieta no solo, agora se projeta no espaço aéreo e se funde com a pele. O movimento de altos e baixos trespassa tudo e o efeito é espetacular…”
Paula Varanda – Público, 16 Julho 2014.